Coordenador
Dr. Matheus Oliveira Freitas
Telefone
(41) 98516-5493
serranidae@gmail.com
As atividades de pesquisa do PMB no Paraná tiveram início em 2009 com o monitoramento das agregações de meros em ambientes naturais e artificiais em parceria com o Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (UFPR), através do Laboratório de Ictiologia, coordenado pelo Dr. Henry Spach. Em 2013, com a criação do Instituto Meros do Brasil, ações sistematizadas foram implementadas. Em 2014, iniciamos os trabalhos com telemetria acústica e os primeiros meros foram marcados na plataforma continental adjacente ao Complexo Estuarino de Paranaguá (CEP). Desde então, estamos ampliando nossas ações de pesquisa, conservação e educação ambiental no território paranaense. Até o ano de 2022, 23 meros foram capturados e transmissores acústicos foram instalados em 20 indivíduos, cujas movimentações são registradas pela rede de telemetria instalada em seis locais ao longo da costa paranaense.
Em 2015, estabelecemos a parceria com o Museu de História Natural Capão da Imbuia da Prefeitura Municipal de Curitiba, que hoje é a instituição que realiza as ações do Projeto Meros no Paraná, numa parceria irrestrita com o Laboratório de Ictiologia, coordenado pelo Dr. Vinicius Abilhoa. No Museu do Capão, dentro do circuito oficial de visitas, temos uma exposição pensada especificamente para o mero, contemplando também os ecossistemas costeiros e marinhos associados. Além disso, em 2021, iniciamos atividades de educação ambiental em parceria com a equipe do Zoológico Municipal de Curitiba. Além do público visitante do MHNCI e ZOO Curitiba, as atividades de educação ambiental também são realizadas com escolas de ensino básico e fundamental da rede pública e privada, envolvendo ações lúdico pedagógicas.
Ainda em 2021, iniciamos os esforços de pesquisa voltados para juvenis de meros no estuário de Paranaguá, em parceria com a MarBrasil, que coordena o Programa Rebimar e Projeto Biota do Terminal de Containers de Paranaguá, implementamos um programa de pesquisa participativa com um pescador de siris. Ainda nessa temática, ampliamos os esforços de pesca experimental com espinhel de fundo em algumas comunidades dentro do CEP, onde dois meros já foram capturados e soltos após a retirada de material biológico.
Além das ações com o foco em meros, estabelecemos um programa de monitoramento dos torneios de pesca amadora no litoral do Paraná em 2016. Desde então estamos reunindo e sistematizando dados de capturas e estruturas de tamanhos de peixes capturados nestes torneios e realizando a marcação externa de robalos (Centropomus parallelus e Centropomus undecimalis), onde o IMB/PMB coordena as ações do Projeto Robalos, realizado pela Unesp de Registro. Esta relação com o setor da pesca amadora desencadeou as ações de pesquisa participativa voltadas para o registro de capturas de meros, que hoje é coordenada pelo Dr. Johnatas Adelir Alves.
Breve histórico
2009 – 2012 – Início das pesquisas em parceria com a UFPR
2013 – Criação do Instituto Meros do Brasil
2014 – Início dos trabalhos de marcação de meros com telemetria acústica
2015 – Início da parceria com o MHNCI
2016 – Início das atividades em parceria com o Projeto Robalo
2021 – Início da parceria com o Zoo de Curitiba
2022 – Reinauguração do espaço de educação ambiental no Museu do Capão da Imbuia
Parcerias
Atualmente no Paraná o Projeto Meros do Brasil tem parceria com o Museu de História Natural Capão da Imbuia – Prefeitura de Curitiba; a Associação Mar Brasil e o Instituto Pró-Restinga.