Nossa história
Os meros são a maior espécie de garoupa do Oceano Atlântico, e, devido à destruição de seus habitats, sobrepesca e poluição, sofreram um declínio muito significativo nos últimos 65 anos. Considerando toda a área de distribuição da espécie no Brasil, do Amapá à Santa Catarina, a redução das suas populações foi superior a 80%. O que significa que há décadas morrem muito mais meros do que nascem, e por isso esses peixes estão Criticamente Ameaçados e correm sério risco de desaparecer.
No ano de 2002, tendo como fonte primária de informações o conhecimento e percepção de pescadores sobre o desaparecimento dos meros em diversas regiões do Brasil, um grupo de pesquisadores especialista no estudo da família das garoupas criou o Projeto Meros do Brasil. Sua principal missão: formar uma rede de pessoas e instituições comprometidas com a preservação e recuperação dos meros (Epinephelus itajara) e dos ambientes marinhos e costeiros brasileiros.
Desde então, em duas décadas de trabalho, o Projeto tem oferecido os principais subsídios para a recuperação das populações de meros na costa brasileira. Estudos de biologia da conservação e populacional, poluição marinha, genética, valoração ambiental e aquacultura têm contribuído com a criação de políticas públicas direcionadas para a espécie e os ambientes marinho-costeiros. Entre esses está a implantação da moratória nacional de pesca, que teve participação fundamental dos pesquisadores do Meros, da sociedade e das instituições governamentais responsáveis e foi pioneira para uma espécie de peixe marinho no Brasil.
O Meros do Brasil, que surgiu em Santa Catarina, hoje está presente em nove estados e 37 municípios onde realiza ações de pesquisa científica, educação ambiental e comunicação. As atividades estão alinhadas com a Década do Oceano, com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), e buscam envolver toda a sociedade. Em 2007 o Projeto foi contemplado com o patrocínio da Petrobras. Desde então teve quatro edições (2007-2009; 2011-2013; 2018-2020; 2021-2023) patrocinadas pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
Nossas parcerias
Além das nove instituições que possibilitam o trabalho do Projeto em cada uma dessas localidades (Universidade Federal do Pará, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal de Alagoas, Movimento Cultural Arte Manha, Universidade Federal do Espírito Santo, Instituto Meros do Brasil, Instituto de Pesca do Estado de São Paulo, Museu de História Natural do Capão da Imbuia e o Instituto Comar), contamos com outras 29 instituições parceiras que auxiliam nas atividades realizadas. Conheça essas parcerias:
- Reserva Ecológica de Guapiaçu – REGUA
- Rachel Ann Hauser Davis, pesquisadora em Saúde pública, Fiocruz
- Associação de Pescadores Desportivos Luthando pela Vida
- Instituto de Estudos Costeiros – UFPA Bragança
- Centro Golfinho Rotador
- Conservation International do Brasil
- Centro e Ensino Técnico Ideal Escola Monteiro Lobato
- Grupo Escoteiro Pirabeiraba
- Frassato arte e terapia
- Associação Guardiões do Mar
- Lucia Helena Sodré Movimento Ação Social Paz e Bem Estar
- Instituto Baleia Jubarte
- Instituto Museu Aquário Marinho do Rio de Janeiro
- Instituto Pró-Restinga
- Escola Kahuna de Stand Up
- Olha o peixe Ltda
- Resex Marinha de Itaipu
- Secretaria de Cultura e Turismo de Caravelas
- Universidade da Região de Joinville – Univille
- Projeto Verde Mar
- Voluntários do Planeta
- Colônia de Pescadores Z3
- Let’s Dive escola de mergulho
- PELD Costa Corais Alagoas
- Ecobiogeo Mergulho Científico
- Expoaqua – Aquário de São Paulo
- Escola Municipal de EI Profa Venuzina Marinho de Souza
- Ponto Cultura Ananin Dance
- Instituto Recifes Costeiros IRCOS