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PROJETO MEROS DO BRASIL PARTICIPA DO II ENCONTRO CIENTÍFICO DA RESERVA ECOLÓGICA DO GUAPIAÇU – REGUA

Meros do Brasil participa de Encontro que reúne estudantes, universidades e instituições para apresentar trabalhos de pesquisa na área do Guapiaçu e também da Baía de Guanabara

 

Durante os dias 21, 22 e 23 de julho o Projeto Meros do Brasil participou do II Encontro Científico da Reserva Ecológica do Guapiaçu (REGUA).

 

O Projeto Guapiaçu, promoveu o encontro que reúne apresentações de trabalhos científicos realizados nos territórios de atuação da REGUA – localizada em Cachoeiras de Macacu, no Rio de Janeiro (RJ) – e da Rede Águas da Guanabara (REDAGUA). Uma Rede que integra além do Guapiaçu, os projetos Coral Vivo, Meros e Uçá, e que como o próprio nome diz, contempla toda a Baía de Guanabara.

 

O Meros marcou presença no evento, apresentando duas pesquisas sobre Epinephelus itajara: “Diversidade dos nomes populares das espécies da família epinephelidae na costa do Brasil” e “A fotoidentificação como ferramenta na conservação do mero”. Ambos trabalhos foram realizados por estudantes de graduação que colaboram com o Projeto no RJ.

 

O primeiro tema foi abordado na discussão de Marina Custódio Nascimento, estagiária do Projeto e graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ). Já, o trabalho sobre fotoidentificação, é de autoria de Raul Henriques, pesquisador do Projeto e graduando em Oceanografia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ/RJ).

 

De acordo com Áthila Bertoncini, pesquisador e coordenador científico do Meros do Brasil, ambas pesquisas ressaltam uma interface importante do Projeto, que é a participação da sociedade na produção do conhecimento científico sobre o mero e as espécies associadas. “O trabalho da Marina apresenta um levantamento a partir do Conhecimento Tradicional que contribui com a identificação do grupo de garoupas da costa brasileira, já o trabalho do Raul traz informações do programa de pesquisa participativa do projeto, que desde 2007 recebe contribuições de fotógrafos e mergulhadores que auxiliam no mapeamento das ocorrências de meros no país”, explica.

 

Além das apresentações mencionadas, o Projeto Meros do Brasil, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, também integrou a mesa redonda sobre a fauna da Guanabara que fechou o evento ontem.

 

“A Baía de Guanabara (BG) é um local histórico de ocorrência de meros. Há séculos, populações humanas da região se relacionam com esse peixe. E como uma espécie que depende da saúde dos ambientes marinhos e costeiros para sobreviver, é fundamental levarmos à população dessa área o conhecimento de que a BG é um lugar de vida e de abundância, onde ainda hoje encontramos meros”, destaca Áthila. O pesquisador participou ao vivo no último dia de evento trazendo mais informações sobre o senhor-das-pedras e sobre as pesquisas relacionadas à espécie.

 

O evento online, já deixa saudades, mas pode ser acessado pelo canal do Projeto Guapiaçu no YouTube, onde é possível acompanhar também outras discussões e pesquisas científicas relacionadas à Baía de Guanabara. Você encontra todos os trabalhos apresentados clicando aqui.

 

 

 

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