A equipe do Projeto Meros do Brasil participa entre os dias 07 e 10 de agosto do XVI Congresso da Sociedade Internacional de Etnobiologia, que é realizado em conjunto com o XII Simpósio Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia em Belém/PA.
O evento, que é organizado pela Universidade Federal do Pará e o Museu Paraense Emílio Goeldi, em colaboração com a Sociedade Internacional de Etnobiologia (ISE) e a Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia (SBEE), tem como tema central: “Belém +30. Os direitos dos povos indígenas e populações tradicionais e a conservação da biodiversidade três décadas após a Declaração de Belém.”
A Declaração foi feita durante o primeiro Congresso Internacional de Etnobiologia, em 1988, também na capital paraense, e é um documento pioneiro que destacou a conexão entre os povos tradicionais e a biodiversidade, reivindicando seus direitos sobre territórios, recursos naturais e conhecimentos ancestrais.
No primeiro dia de apresentações, o pesquisador do Projeto Meros do Brasil, Luciano de Jesus Gomes Pereira, apresentou o trabalho: “Análise multidsciplinar de uma pescaria proibida: estudo de caso sobre a pesca do mero (Epinephelus itajara) no nordeste amazônico”. A equipe também participou de uma sessão temática sobre etnooceanografia e conservação marinha.
Como parte do evento, também está sendo realizada a I Feira Mundial da Sociobiodiversidade, com o objetivo de reunir representantes de diferentes comunidades tradicionais do Brasil e do mundo com pesquisadores, acadêmicos e gestores para propiciar diálogos interdisciplinares e interculturais sobre a salvaguarda dos recursos naturais e o patrimônio cultural.
O Projeto Meros do Brasil é realizado pelo Instituto Meros do Brasil em parceria com nove instituições de ensino e pesquisa comprometidas com a Conservação Marinha ao longo da costa brasileira. O Projeto Meros do Brasil conta com o patrocínio Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental