Dois pescadores profissionais foram autuados pela Polícia Ambiental na cidade de Guarequeçaba, no litoral paranaense, nesta segunda-feira, dia 21 de maio, depois de pescarem um mero (Epinephelus itajara) de cerca de dois metros de comprimento e 200 quilos. A equipe policial tomou conhecimento da pescaria proibida por lei por meio de fotos enviadas através do aplicativo Whatsapp.
Com as informações obtidas a partir das fotos enviadas pelo aplicativo e diante do crime ambiental, os policiais do Batalhão de Policiamento Ambiental localizaram os dois pescadores, depois de realizarem diligências junto à comunidade pesqueira de Guaraqueçaba. Os dois admitiram ter conhecimento sobre a proibição da pesca do mero em território nacional, mas diante do tamanho do animal, decidiram tirá-lo da água para aproveitar o pescado, fator esse que caracteriza o crime ambiental.
O mero está na lista vermelha de espécies criticamente ameaçadas de extinção e está protegido através da Portaria Ministerial de 2 de outubro de 2015, que “proíbe por período de oito anos a pesca direcionada, retenção a bordo e transbordo do Epinephelus itajara em águas jurisdicionais brasileiras, bem como o desembarque, armazenamento, transporte e comercialização de exemplares dessa espécie em todo o território nacional”.
O Projeto Meros do Brasil é realizado pelo Instituto Meros do Brasil em parceria com nove instituições de ensino e pesquisa comprometidas com a conservação marinha ao longo da costa brasileira. O #PMB conta com o patrocínio Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.