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Peixe bebe água?

Todo mundo já se perguntou: será que peixe bebe água? Afinal, eles já vivem dentro dela! Mas a verdade é que, sim, os peixes precisam de água para sobreviver – e bebem de formas diferentes, dependendo de onde vivem.

A água cobre cerca de 73% do planeta e pode ter diferentes níveis de salinidade, desde rios e lagos quase sem sais até o mar aberto e até mesmo ambientes hipersalinos, com salinidade muito maior que a da água do mar. Para se adaptar a essa diversidade, os peixes evoluíram de diferentes maneiras. Não é à toa que existem cerca de 31.000 espécies catalogadas no mundo, tornando a ictiofauna o grupo de vertebrados mais abundante e diverso do planeta!

Algumas espécies, como o robalo, são eurialinas, ou seja, conseguem viver tanto em água doce quanto salgada. Mas será que esses peixes bebem água da mesma forma nos diferentes ambientes?

Como os peixes de água doce lidam com a água?

Peixes de água doce estão sempre absorvendo água sem nem precisar bebê-la. Isso acontece porque a quantidade de sal no corpo deles é maior do que na água onde vivem. Assim, por osmose, a água entra naturalmente pelo corpo, através da pele, guelras e boca. Para evitar o excesso de água, eles eliminam grandes quantidades de urina.

E os peixes do mar?

Já os peixes marinhos, como o mero, enfrentam o problema oposto: o mar é muito mais salgado do que seus corpos, e, por isso, eles perdem água constantemente para o ambiente. Para compensar essa perda, eles precisam beber bastante água. Mas beber água salgada não seria um problema? Sim, e para resolver isso, eles possuem rins eficientes e glândulas especiais nas brânquias, que filtram e eliminam o excesso de sal pela urina.

Então agora você já sabe: dependendo de onde um peixe vive, ele pode estar perdendo ou ganhando água o tempo todo!

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Em quase duas décadas de trabalho, o Projeto Meros do Brasil, patrocinado pela Petrobras e pelo Governo Federal por meio do Programa Petrobras Socioambiental, tem oferecido os principais subsídios para a recuperação das populações de meros (Epinephelus itajara) na costa brasileira, a maior espécie de garoupa do Oceano Atlântico e a primeira espécie de peixe marinho a ser protegida integralmente no país. Para saber mais sobre esses gigantes e a ictiofauna brasileira, siga o Projeto Meros do Brasil nas redes sociais.

Imagem de capa: Áthila Bertoncini
Foto de uma donzelinha (Stegastes variabilis)

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