Feito de feltro e recheado de manta acrílica, o Mero-tátil recebeu duas camadas de tule para simular as escamas, com exceção das nadadeiras que não apresentam escamas, da mesma forma que em um mero de verdade. Para os raios das nadadeiras foi utilizado arame; para os olhos, botões; a boca foi feita de feltro e os espinhos da barbatana dorsal foi confeccionado com palitos de madeira. Para reproduzir as características pintas presentes na cabeça dos meros, foram utilizadas miçangas e papelão foi empregado para simular as placas ósseas laterais à cabeça denominadas opérculos.
Diversos cuidados foram tomados na confecção do Mero-tátil visando permitir a reunião de pessoas em torno de dois principais objetivos: apresentar características biológicas da espécie e comunica-las de forma factível e eficiente a pessoas com deficiência visual.
O Mero-tátil tornou-se um importante instrumento de educação. Você pode conhecer mais sobre essa iniciativa na exposição do Projeto Meros do Brasil em cartaz de quarta-feira a domingo das 10h às 18h no Museu de Pesca, em Santos.
Para saber mais, leia o artigo, para a Revista UNISANTA Bioscience, na página do Issuu do Projeto Meros do Brasil: https://issuu.com/merosdobrasil/docs/1745-4952-1-pb
O Projeto Meros do Brasil é realizado pelo Instituto Meros do Brasil em parceria com nove instituições de ensino e pesquisa comprometidas com a conservação marinha no país: UFPA, UFPE, Ufal, Movimento Cultural Arte Manha, Ufes Ceunes, Unirio, Instituto de Pesca SP, Museu de História Natural do Capão da Imbuia e Instituto Comar.
O Projeto Meros do Brasil conta com o patrocínio Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.