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Mero é solto em Barra de Caravelas

O projeto “Meros – estratégias para a conservação de ambientes costeiros e marinhos do Brasil”, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, conquistou mais uma vitória, no ultimo dia 13 de fevereiro.

Pescadores da região de Caravelas, extremo sul da Bahia, capturaram um Mero em Barra de Caravelas, mas influenciados pelas ações do projeto Meros do Brasil, resolveram entrar em contato com a Ecomar (Associação dos Estudos Costeiros e Marinhos dos Abrolhos), ONG responsável pelo projeto “Meros do Brasil”, e pediram ajuda para soltar o Mero. “Os pescadores pararam para refletir e decidiram comunicar a Ecomar e os técnicos do projeto Meros do Brasil sobre a captura do Mero”, afirma Paulo Beckenkamp, gerente executivo do projeto e coordenador das atividades na área focal Bahia. “Foi um momento muito especial, onde confirmamos que o trabalho está tendo resultado”, completa.

Os pescadores, conhecidos Painho e Tinho, estavam envolvidos diretamente na captura do mero, eles pescavam com rede na embarcação do pescador Elias Gomes Trindade, que atualmente atua nas atividades de monitor de desembarque por meio do projeto Gestão Participativa dos Recursos Pesqueiros na Zona de Amortecimento do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, desenvolvido pela Ecomar com patrocínio do Fundo dos Direitos Difusos do Ministério da Justiça.
No Brasil, a espécie é protegida pela Portaria do Ibama 42 (setembro de 2007), que proíbe a pesca e comercialização do mero por um período de 5 anos em todo o território brasileiro, mas esta determinação nem sempre é cumprida e é preciso contar com a conscientização das comunidades.

Na ocasião, os técnicos do projeto procederam registro de imagens, amostragem de tecido para análises genética de DNA, tiraram medidas de comprimento do peixe, para compor as pesquisas de identificação dos exemplares e de biologia pesqueira.

O projeto “Meros do Brasil” está em fase de investigação do Conhecimento Ecológico Local dos pescadores, onde está envolvendo centenas de pescadores, marisqueiros e ribeirinhos nas pesquisas sobre a espécie e trabalhando com educação e conscientização ambiental nas comunidades, incentivando a conservação da espécie. “Com o nosso trabalho, os laços com as comunidades e vínculos de confiança ficam a cada dia que passa mais fortalecidos, a integração com os pescadores para desenvolvimento das ações de pesquisa e conservação é essencial”, lembra Vinícius Fernandes, técnico executor do projeto.

Na área Focal da Bahia, para os próximos meses estão previstas atividades nos municípios de Caravelas e Nova Viçosa, entre elas: palestras, manifestações culturais, distribuição de material de divulgação, mergulhos científicos e entrevistas com pescadores e turistas.

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