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Início dos mergulhos

O projeto Meros – estratégias para a conservação de ambientes costeiros e marinhos do Brasil, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, iniciou os mergulhos para reconhecimento de locais de agregação da espécie nos dia 21 a 23 de dezembro, na região de Santa Catarina. A equipe de mergulhadores está pesquisando a espécie, registrando as imagens e iniciando a identificação dos exemplares, que vai permitir conhecer as áreas de agregação e também determinar a situação das populações de meros na região sul do país.

Segundo o professor da Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e responsável técnico do projeto Meros do Brasil, Mauricio Hostim, no Golfo do México existem estudos aprofundados sobre as populações de Meros e será um referencial para a equipe no Brasil. “Com a identificação da espécie, poderemos definir estratégias de proteção dos locais e do momento da reprodução dos meros no litoral brasileiro”. Além disso, será possível entender a dinâmica de formação e dispersão das agregações e o comportamento da espécie, com registros fotográficos e vídeos.

O primeiro mergulho aconteceu dia 21 de dezembro, sexta-feira, na região da Baía da Babitonga tendo como objetivos principais registrar a presença e abundancia numérica dos Meros, seguindo protocolo internacional e recomendação do ICM-BIO e IBAMA. Seis mergulhadores profissionais vão atuar neste trabalho.

As ações de pesquisa e conservação do projeto Meros do Brasil acontecem simultaneamente em quatro Estados do país, coordenados por 4 instituições parceiras – Em Santa Catarina pela Univali, em São Paulo pelo Instituto Ambiental Vidágua, na Bahia pela Associação dos Estudos Costeiros e Marinhos dos Abrolhos e em Pernambuco pelo Instituto Recifes Costeiros.

O projeto, que tem como objetivo proteger o peixe em extinção e preservar os ambientes marinhos e costeiros do país, entra em nova fase neste verão. Além dos mergulhos, terá início o envolvimento de mais de mil integrantes de comunidades de pescadores, marisqueiros e ribeirinhos, que vão contribuir com a pesquisa. O objetivo dessa etapa é contar com a cooperação dessas comunidades em ações de preservação da espécie e de resgate de conhecimentos sobre seu ciclo de vida e os de outras espécies vegetais e animais ameaçadas de extinção.

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