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FISHEYE: INOVAÇÃO BRASILEIRA PARA PESCA AMADORA

Se você é pescadora ou pescador, faça hoje mesmo o download do Fisheye para ajudar a levantar informações da pesca amadora no Brasil, em benefício de quem pesca

 

A pesca amadora vem crescendo rapidamente em todo o mundo, e a expansão do setor reflete em diversos segmentos, incluindo a pesquisa científica. Nesse contexto, em 2019, foi criado o Fisheye Ciência Cidadã. Um aplicativo que poderá contribuir com o levantamento de informações sobre a pesca amadora no Brasil.

 

O país nunca teve um programa de coleta de dados para a modalidade. Ou seja, não se sabe a quantidade de pescadoras e pescadores que pescam nos rios, lagos, estuários e mar; que espécies pescam; onde pescam; quais as quantidades e tamanhos de peixes capturados, etc.  

 

Assim, o Fisheye pode ajudar a suprir essa lacuna de informações contando com a colaboração do público da pesca esportiva. “A participação de pescadoras e pescadores e, sobretudo de guias de pesca e gerentes/proprietários de pousadas e marinas, é fundamental. Essas pessoas estão na água, capturando peixes ou acompanhando seu desembarque ou sua soltura, praticamente todos os dias. Dessa forma, a quantidade e qualidade das informações que podem ser geradas com o apoio dessas pessoas é muito grande”, explica Domingos Garrone Neto, professor da Unesp nos campi de Registro e do Litoral Paulista, e pesquisador colaborador do aplicativo pela instituição.

 

O banco de dados, construído em parceria com o público, poderá contribuir no levantamento do esforço e áreas de pesca, no mapeamento dos locais de ocorrência dos peixes por espécie e até tamanho, na avaliação dos estoques pesqueiros e também no desenvolvimento de políticas públicas em benefício da pesca.

 

Essa forma de colaboração é conhecida como Ciência Cidadã, e iniciativas nessa linha, ligadas especificamente à pesca, já existem em outros países como Estados Unidos, Canadá e Austrália. Nesses lugares, praticantes da pesca amadora cooperam ativamente com a coleta de dados reportando suas pescarias, assim como propõe o Fisheye.

 

No Brasil, o aplicativo pode ser considerado inovador. Pela plataforma qualquer pescadora ou pescador pode registrar suas capturas, manter um diário pessoal das pescarias e acompanhar de perto o monitoramento da pesca. “Algo extremamente importante, por aproximar as pessoas dos tomadores de decisão e torná-las mais conscientes a respeito da importância de se conhecer para conservar”, salienta Matheus Freitas, diretor do Instituto Meros do Brasil e responsável técnico do projeto.

 

 

“O conhecimento da dinâmica das pescarias que incidem nas espécies de peixes de interesse comercial e/ou ameaçadas de extinção, é um avanço considerável que poderá ajudar a traçar melhores medidas de ordenamento e gestão da pesca amadora no país”, conclui Garrone.

 

Sou pescadora ou pescador, como posso contribuir?

 

O aplicativo foi pensado para o uso de pescadoras e pescadores amadores, especialmente para aqueles que praticam o pesque-solte, mas também pode ser utilizado por quem pratica a pesca subaquática e por alguns segmentos da pesca artesanal.

 

O uso da plataforma é bastante intuitivo. Para começar a utilizá-la é necessário fazer o download, disponível para Android e IOS, e realizar um breve cadastro. Pronto! A partir daí, registrar a captura pode levar menos de 5 minutos.

 

Pelo Fisheye é possível disponibilizar informações como o local da pescaria, a quantidade de peixes por espécie e tamanho, e fotos do peixe. Caso a espécie capturada seja desconhecida, a equipe que monitora as informações recebidas poderá realizar a identificação por meio do envio de fotos.

 

Todas as informações enviadas para o aplicativo são protegidas por lei e a identidade das pescadoras e pescadores não pode ser revelada. Ou seja, nenhuma informação pessoal é repassada ou disponibilizada no banco de dados.

 

O Fisheye foi desenvolvido por um grupo de pesquisadores e amantes da pesca, e é coordenado pelo Instituto Comar, em parceria com Instituto Meros do Brasil, Unesp/Registro, Moro/Deconto, Museu de História Natural Capão da Imbuia, e FishTv. O projeto tem o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

 

Para mais informações, siga no Instagram @fisheye_brasil.

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