Com o apoio do Projeto Meros do Brasil, nos dias 31 de outubro e 1 de novembro, pelo menos 60 artesãs que vivem exclusivamente de crochê e moram em vilas localizadas dentro do Parque Nacional de Jericoacoara, no Ceará, receberam treinamento e orientações do professor Oscar Menezes, de uma das maiores empresas têxteis do Brasil, as linhas Círculo. Foram dois dias de imersão em combinação de cores, estratégia de vendas, custos e, claro, mão na massa. Ou melhor, agulha na linha!
As artesãs aprenderam técnicas para a produção de “amigurumi”, que nada mais é do que o boneco de crochê. Essa primeira experiência teve como modelo o mero, que é um peixe bem conhecido pelas artesãs, esposas e filhas de pescadores do Parque Nacional de Jericoacoara. O entusiamo tomou conta do grupo, que agora passa a comercializar o amigurumi do mero nas duas lojas mantidas pelas duas associações de crocheteiras da vila. A expectativa é mais do que apenas boas vendas, mas de conscientização sobre a necessidade de conservação da espécie. Agora, as crocheteiras se tornaram agentes multiplicadoras do Projeto Meros do Brasil, uma vez que se comprometeram não apenas em vender o mero em crochê, mas esclarecer os turistas da importância de preservar o peixe.
Jeri atingiu em 2018 o conceito máximo, “A”, no ranking do turismo nacional, desenvolvido pelo Ministério do Turismo, ao lado da capital do Ceará, Fortaleza. A presidente da Associação de Crocheteiras Mundo Jeri, Evilza Silva, comemorou a parceria e disse se tratar de um momento único.
O Projeto Meros do Brasil é realizado pelo #InstitutoMerosdoBrasil em parceria com nove instituições de ensino e pesquisa comprometidas com a #ConservaçãoMarinha ao longo da costa brasileira. O #ProjetoMerosdoBrasil conta com o #patrocínioPetrobras por meio do #ProgramaPetrobrasSocioambiental @petrobras