Pará - Projetos Meros do Brasil

As atividades do Projeto Meros do Brasil no Pará começaram em 2008. O interesse e preocupação pela conservação de uma espécie topo de cadeia - responsável por manter o equilíbrio dos ambientes costeiros e marinhos - foi a motivação para desenvolver atividades que pudessem subsidiar ações específicas neste estado, uma vez que as capturas e apreensões na região são frequentes, mesmo com a moratória que proíbe a pesca do mero.

No início, no município de Bragança (PA), foram realizadas algumas atividades de pesquisa por meio de dados estatísticos de bancos de dados pretéritos referentes às pescarias no estado com registro de meros. Em seguida, foram desenvolvidos diversos trabalhos com esses bancos envolvendo alunos de graduação e pós-graduação. Paralelo a essas atividades de pesquisa, foram realizadas ações de educação ambiental, ainda muito tímidas, no município de Bragança, como limpezas de praias e outras em praças públicas e eventos folclóricos da região.


Breve histórico

2011 – 2015 – Envolveu mais de 20 alunos de graduação e pós-graduação na realização de trabalhos e publicação de artigos com a temática dos meros e outras espécies. Neste período também aconteceram as primeiras expedições nos estuários da costa paraense com a marcação de pelo menos cem meros juvenis, porém sem nenhuma recaptura. 

2016 – 2021 – Nesse período ocorreu o FIP (Fisheries Improvement Projects) Pargo, projeto da iniciativa privada que permitiu o registro de meros nos covos voltados à espécie de peixe conhecida como pargo-verdadeiro (Lutjanus purpureus), garantindo mais uma fonte de dados de captura até então desconhecida. Este aporte permitiu a elaboração de documentos importantes que serviram de base amostral para várias outras pesquisas com os meros, como o atual estudo de crescimento por meio de estruturas rígidas e o estudo da genética da espécie. 

2021 – 2022 – Baseado em estudos anteriores com os bancos de dados no estado, atualmente a equipe meros do Pará vem realizando como atividade de pesquisa, o estudo do componente de isótopos estáveis com os meros na costa do estado do Pará, através da coleta de amostras que são obtidas por meio de apreensões e/ou denúncias feitas juntamente com o ICMBio e IBAMA, por meio de parceria legalmente firmada, e com a ajuda dos  pescadores da praia de Ajuruteua, e de de outras regiões costeiras, que estão cultivando o hábito de acionar a equipe quando há o encalhe de espécimes. Além destas, para complementar a pesquisa das assinaturas de isótopos ao longo de toda a costa brasileira, somam-se as amostras enviadas das equipes Meros de  Pernambuco, do Espírito Santo e do Paraná . O intuito das pesquisas  é entender  a complexidade estrutural das cadeias tróficas dos ambientes costeiros, e promover a disseminação de informações sobre a conservação marinha e dos meros.


Atividades de educação ambiental

Paralelo às atividades de pesquisa, a equipe realiza ações de educação ambiental em escolas técnicas e para a comunidade acadêmica; e também  em escolas públicas e privadas, envolvendo desde à educação infantil ao ensino médio, em Belém, Ananindeua (região metropolitana de Belém) e nos municípios de Bragança e Augusto Corrêa. Além disso, a equipe desenvolve atividades como o “teatrinho do mero”; jogos como o sudoku dos meros e outras espécies marinhas; dinâmicas com os meros de lona, caixa surpresa e pintura corporal; e montagens de painéis do manguezal e do fundo do mar;.  

A equipe também participa de ações para o reflorestamento de manguezais e drive-thru em parcerias com outros projetos e associações, e contribui com a política de Combate ao Lixo no Mar também realizando ações de limpeza de praias, rios e manguezais.  participa.


Parcerias

Atualmente a equipe meros do Pará tem 13 parcerias firmadas:

  • Universidade Federal do Pará- Campus Guamá – NEAP
  • Universidade Federal do Pará- Campus Bragança
  • ICMBio NGI Bragança
  • Escola Municipal de Educação infantil Profa. Venuzina Marinho de Souza
  • Centro de Ensino Técnico Ideal
  • Centro Educacional Espaço Colorido
  • Centro Educacional João Paulo II (Bragança-PA)
  • Escola Técnica Dr. Celso Malcher
  • Associação Sarambuí (Projeto Mangues da Amazônia)
  • Instituto Peabiru (Projeto Mangues da Amazônia)
  • Associação Cultural Nhandeara
  • Ponto de Cultura Ananin Dance
  • Ilustradora Alexya Cunha de Queiroz

Contato Meros do Brasil no Pará

Nome da coordenadora: Dra. Bianca Bentes
Telefone: (91) 99116 – 3640
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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