Rio de Janeiro - Projetos Meros do Brasil

O estado do Rio de Janeiro, possui 19 municípios ao longo dos seus 635 km de costa, com uma rica variedade de ecossistemas como baías, lagunas, estuários, manguezais e zonas de ressurgência, favorecendo a existência de uma alta biodiversidade1, especialmente no que tange a sua ictiofauna. Além disso, a região costeira fluminense é fortemente influenciada pela geografia da costa, massas d'água e topografia.

O litoral fluminense é povoado por ampla diversidade grupos sociais que abrange populações tradicionais como agricultores, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais; pessoas que encantaram-se com a beleza natural e escolheram o Rio de Janeiro como residência aumentando significativamente a densidade demográfica, mas também pessoas de diversos locais do Brasil e do mundo para trabalhar no maior estado produtor de Petróleo no país. Esses aspectos compõem um cenário diverso e desafiador no que tange a conservação marinha no estado.

Da mesma forma, tamanha riqueza e biodiversidade marinha despertaram o interesse de um grupo de pescadores tido hoje como pioneiro da modalidade no país. De acordo com relatos, a mesma teve início no Brasil por volta de 1946, em um cenário de abundância de espécies e boas condições de visibilidade da água, propiciando o seu franco desenvolvimento nas décadas seguintes.

Com a pesca subaquática, houve a consequente exploração dos costões e ilhas da capital e também de outros pontos do litoral como Angra dos Reis e Cabo Frio. Não por acaso, o Rio de Janeiro tornou-se um dos grandes centros mundiais dessa modalidade de pesca.

Atualmente as atividades do Projeto Meros do Brasil no Rio de Janeiro buscam reconstruir esse histórico de recursos, outrora abundantes, através da documentação do conhecimento ecológico local desses pescadores a cerca do estado de conservação dos grandes peixes, incluindo meros.

No Ponto Focal Rio de Janeiro, o Projeto Meros do Brasil é realizado com o apoio da Universidade Federal Fluminense, no curso de Pós Graduação em Biologia Marinha, através do Laboratório de Biologia do Nécton e Ecologia Pesqueira - ECOPESCA.

Saiba mais: http://www.uff.br/posbiomar/

1Monteiro-Neto, C. et al. 2011. Avaliação de sustentabilidade dos sistemas de pesca artesanal em cinco localidades do estado do Rio de Janeiro. Haimovici, M (Org). Sistemas marinhos e estuarinos do Brasil: 65-67.

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